quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Je m'apelle...

Ontem, dia 24 de agosto, tive um dia muito agitado. Uma mistura de desconcentração, corpo na horta, excitação, marimbondos, uma hora ao celular, aula de francês, flertes, lua cheia, ônibus demorado, amiga quase terminando o namoro, supermercado às onze da noite, arroz com feijão à meia noite.
Acordei sem conseguir me mexer direito, dado o cansaço.
Meu corpo não aguenta minha mente.
Não tenho corpo que me suporte, literalmente.
Proponho uma velocidade com minha mente que minha materialidade não acompanha.
A coisa que mais tem me chamado a atenção é como o corpo é utilizado de uma outra forma aqui.
Eu, pelo menos, tenho tido uma necessidade imensa de ter um corpo que ocupe toda a sua potência, mas ele está a anos-luz disso.
Preciso exercitar meu corpo para que ele aconteça em sintonia com meu processamento mental.
E preciso exercitar minha mente para que ela harmonize com o tempo mais lento (orgânico?) que meu corpo pede.
Preciso me construir una. Preciso acabar com o Descartes que carrego. Corpo e mente precisam ser um todo orgânico que funcione mais ou menos harmoniosamente (claro que com os destemperos que temperam a vida). Aí acho que essa potência que tanto busco viver, ganhará mais um tracinho na escala de energia.
Ou seja, para conseguir concretizar ao menos alguma parte do que minha mente me joga, preciso ir pra academia!

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